Rua dos Celeiros de Santa Maria, Nº7A, Torres Vedras

     

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    História do Escotismo em Torres Vedras

     

    Durante as nossas pesquisas encontrámos um recorte da publicação oficial da AEP, a revista Sempre Pronto, na qual considerámos importante o seguinte artigo:

     

    Torres Vedras é uma cidade de Tradições Escoteiras

    "O Escotismo chegou a Torres Vedras logo a seguir à sua fundação. Em 1915, já ali existia o Grupo n.º. 4, anexo ao Instituto Politécnico. Segundo nos refere um dos seus membros, Vasco da Silva Antunes, o grupo desenvolveu a sua atividade até 1919, data em que foi extinto o Instituto Politécnico, em consequência da epidemia de gripo pneumónica, que então grassava. Mas desse grupo fizeram parte figuras que vieram ocupar posições de relevo: os engenheiros Adriano e Carlos Duarte Capote, Dr. Joaquim Roque do Vale, António Teixeira de Figueiredo, Galileu da Silva, general António Amaro Romão e outros. António Hipólito Júnior, já falecido também pertenceu à unidade. 

    Mas, em Outubro de 1925, já ali se organizava outro grupo de escoteiro, o n.º 50. Em 9 de Abril anterior, tinha-se fundado em Torres Vedras a Associação de Educação Física e Desportos, que é hoje muito importante coletividade, talvez a maior associação de desporto amador de Portugal.

    A "Física", como agora é conhecida, deu grande apoio ao seu Grupo de Escoteiros, que tinha dois instrutores: Joaquim Paulino Pereira e Augusto do Nascimento Gonçalves. O Dr. António Figueira Freire era o médico do Grupo.

    Em Maio de 1927, a Física resolveu intensificar a atividade do Grupo de Escoteiros, pelo que assumiu a chefia Alberto Guilherme Nobre. A 11 de Junho de 1928 o grupo 50 promoveu uma sessão de propaganda escotista, na qual discursou o comissário nacional dos Escoteiros de Portugal, Dr. Tovar de Lemos, e o comissário da zona de Torres, Victor Cesário da Fonseca. Esta cerimónia ocorreu no Teatro-Cine, e o comissário nacional entregou a Victor Fonseca o diploma de medalha "Cruz Suástica de Prata", que era então a medalha de agradecimento de bons serviços de uso escoteiro internacional.

    O Grupo n.º 50 participou em 1927 no I acampamento nacional, que se realizou em Queluz, no verão de 1927. Na chefia sucederam-se Alberto Guilherme Nobre, 1927; António Leal Ascenção, no mesmo ano, e, em 1930 Leonel de Freitas Trindade. Em Março de 1928, o Grupo de Escoteiros distinguiu-se nas homenagens prestadas pela "Física" ao então governador civil, João Luís de Moura.

    Na década de 1930, o Grupo n.º 50 extinguiu-se por razões que desconhecemos, mas que não serão certamente alheias às dificuldades que o movimento atravessou então. Mas os Escoteiros tinham já marcado a sua posição de relevo em Torres Vedras, com o apoio da coletividade com a qual tão intimamente estavam ligados."

    In "Sempre Pronto"

     

    O aparecimento do 129!

    Abertura do Grupo 129 in Sempre Pronto

     


    Após o período da ditadura, a AEP voltou à cidade de Torres Vedras com o Grupo 129.

    Iniciando o seu processo de abertura a 30 de Outubro de 1984 - sob o patrocínio do então Escoteiro Chefe Nacional Adjunto Henrique Alegria, foi aberto oficialmente a 29 de Maio de 1986. Foram seus dirigentes: Armando Ferreira (EC Grupo), Carlos Robalo (EC Serviços Administrativos), Carlos Pinto (EC Clã e ESC Grupo), Luís Califórnia (EC Tribo Sénior), Eugénio Matias (EC Tribo), Afonso Santos (EC Tribo), Aurora Ferreira (EC Alcateia), Luísa Duarte (ESC Alcateia) e Almerinda (ESC Alcateia). Devido a dificuldades de instalações e à ausência temporária de um efetivo suficiente de dirigentes, este Grupo cessou a atividade no final da década, deixando grande saudade e mágoa nos escoteiros.

    Abertura do 129 in Badaladas

     

    Em 1997, iniciaram-se os primeiros passos tendentes à reabertura do 129, através de contactos com a Direção Nacional e, mais tarde, com a Chefia Regional de Lisboa. As cerimónias de reabertura tiveram lugar no dia 20 de Março de 1999, nas ruínas do Palácio dos Alcaides do Castelo de Torres Vedras. Entre os dirigentes e apoiantes deste Grupo encontram-se diversos elementos do antigo 129. Facto interessante é ainda a presença de antigos escoteiros e dirigentes do agrupamento 122 Torres Vedras do CNE, extinto em 1997, após 40 anos de existência, provando-se assim a velha regra, uma vez escoteiro... toda a vida escoteiro!

    Foto oficial da Reabertura do 129

     

    Atualmente o Grupo 129 com sede na Rua dos Celeiros de Santa Maria, enfrenta um novo desafio que é a cada vez maior necessidade de formar jovens bons cidadãos, numa sociedade em mudança, onde os princípios escotistas tendem a ser decisivos na procura de um futuro melhor.

    Desde a sua reabertura, o grupo 129, tem-se afirmado como um grupo ativo, participando em Jamborees Mundiais e Acampamentos Nacionais e realizando atividades em todos os campos de Acão escotista, desde o pleno contacto com a Natureza, a atividades de intervenção na sociedade, como campanhas de recolha de alimentos, destacando a operação SOS Kosovo em 1999, colaboração com campanhas de recolha de sangue, causas humanitárias como as vigílias pelo povo de Timor Lorosae. Mais recentemente destaca-se a colaboração com a Proteção Civil de Torres Vedras, nomeadamente nos exercícios com Brigadas de Resgate com Cães, as iniciativas em colaboração com a CMTV no âmbito da Comissão Municipal de Juventude e ainda projetos ligados à conservação da Natureza como no caso da iniciativa Limpar Portugal.

     

     129 em formatura

     

    Conhecer os Marcos significativos da História do Grupo 129

     

    Escotismo com tradição!

    Os escoteiros estão em Torres Vedras desde 1914 e o 129 foi oficialmente reaberto em 1999.

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    Onde estamos?

    Rua dos Celeiros de Santa Maria, Nº7A, r/c, 2560-671 Torres Vedras

    Sábados das 10h às 13h

    grupo129@escoteiros.pt

    39°05'33.8"N 9°15'37.6"W

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